domingo, 5 de janeiro de 2014

A regra de ouro



Em termos gerais, o que a regra de ouro da gestão financeira nos diz é que "os capitais utilizados pela empresa no financiamento dos seus ativos devem ter uma maturidade (período em que estão ao dispor) igual ou superior à vida económica destes".[2] Em termos numéricos, esta regra implica que o ativo imobilizado deve ser igual aos capitais permanentes ou que o ativo circulante deve ser igual aos débitos de curto prazo.

1 comentário:

  1. Esta é uma regra que se tem em atenção na análise quantitativa duma qualquer empresa se quiser-mos perceber se esta detém uma estrutura patrimonial equilibrada. Para que uma empresa se considere equilibrada do ponto de vista do seu património, há que olhar para as diferentes rúbricas do Balanço e tentar tirar duas ilações primordiais. Os Ativos correntes (meios utilizados em cada ciclo de produção) são capazes de após a sua transformação suportar as obrigações de curto-prazo (Passivo Corrente)? Se a resposta for ''Sim'' estamos perante uma estrutura de balanço equilibrada, na medida em que a empresa com o produto das suas vendas conseguirá pagar os compromissos que assumiu no curto-prazo. Ora se no curto prazo a empresa está equilibrada, da perspectiva do médio-longo prazo a situação será ideal se os capitais permanentes (Cap. Próprio + Passivo Não Corrente) forem suficientes para financiar os Ativos Não Correntes, dito isto de outra forma, a melhor maneira da empresa continuar a operar eficientemente no futuro, será garantir que os seus ativos que permanecem na empresa ao longo de vários ciclos produtivos estão em boas condições e para isso é necessário que haja um constante investimento, seja este do ponto de vista da modernização ou apenas substituição, e claro está este investimento só é possível através de financiamento, tanto recorrendo a capital alheio (ex: crédito bancário), como recorrendo a capital próprio.

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