terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Fitch diz que crédito malparado deve aumentar em 2014, mas a um ritmo mais moderado

“Esperamos que o crédito malparado suba em 2014, embora a um ritmo mais lento se a recessão económica diminuir”, afirma a empresa de notação de crédito Ficth, num documento divulgado nesta segunda-feira sobre as perspectivas para o sistema bancário português em 2014, em que considera ainda que deverá haver uma estabilização das imparidades de crédito para fazer face ao incumprimento dos empréstimos.  Para ler na íntegra clicar aqui.

7 comentários:

  1. O crédito malparado representa o montante que fica em dívida por parte das famílias e empresas que não conseguem fazer face aos financiamentos que obtiveram (prestações de crédito habitação, cartões de crédito). A crise e o desemprego são dois dos factores que contribuiram para que este subissem. Outros factores que influeciam são divórcios, doenças acontecimentos não previsiveis. As instituições de crédito têm vindo a renegociar as dívidas para que as familias e empresas consigam sair destas situações difíceis. Na minha opinião mesmo que o crédito malparado desçam não será nada significativo, pois a maioria das familias e empresas ainda estão em situações muito complicadas.
    Soraia Magalhães 2F22

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  2. A agência de notação financeira Fitch considerou que a deterioração da qualidade dos ativos dos bancos portugueses vai continuar durante no próximo ano mas de forma moderada. Os ativos dos bancos vão continuar a sofrer durante algum tempo uma desvalorização, devido a um efeito de retardamento, apesar de a economia estar a preparar para sair da recessão. É necessário uma especial atenção do gestor através do acompanhamento, de modo evitar este tipo de situações que acabam por afetar a carteira e o balanço das instituições. As famílias e empresas têm sentido dificuldades para conseguir cumprir com os seus compromissos financeiros, pois o desemprego e os impostos aumentam e o salário diminui (sobre-endividamento passivo) causando um acumulamento de dívidas. As imparidades dos bancos para fazer face ao crédito malparado, deverão continuar elevadas em 2014 e as instituições deverão manter o foco no aumento dos depósitos, no processo de desalavancagem e da redução do financiamento junto do BCE.

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  4. O crédito mal parado representa o montante que fica em dívida de pagamento por parte das famílias para pagarem os financiamentos e obrigações que possuem, como as prestações da casa, carro e cartões de crédito, entre outros.
    A crise e o desemprego são dos principais fatores do aumento do crédito mal parado devido ao acumular de dívidas, sendo que as empresas também se deparam devido aos investimentos que efetuam serem menos volumosos e levando a que os rendimentos que recebem desses mesmos investimentos serem mais baixos, por isso, nao irao conseguir fazer face as suas despesas.
    Para concluir, existe uma forma tentar modificar a situaçao do credito mal parado que é falar com o seu banco/instituição crédito e tentar renegociar os prazos de pagamento dos créditos

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  5. O crédito mal parado é uma situação cada vez mais frequente. Esta representa uma situação de empréstimos que não são pagos integralmente devido a vários fatores, que vão impossibilitar as famílias de honrar os seus compromissos financeiros. Consequência do aumento do desemprego, das doenças, dos divórcios, dos baixos salários ou de uma "vontade incontrolável de gastar", a verdade é que as dívidas vencidas estão a aumentar, segundo dados do Banco de Portugal. Em Fevereiro de 2013, o incumprimento no crédito à habitação aumentou 23,2% em comparação com o mesmo mês do ano passado. O crédito concedido está em forte desaceleração - aumentou 2,7%, quando em Janeiro crescia 3,2% em termos homólogos -, mas os empréstimos vencidos já chegam a 1,6% do total dos créditos. Toda esta situação, prejudica o desenvolvimento do setor bancário e da própria economia! Assim, é cada vez mais importante que os bancos mantenham os depósitos estáveis e adotem medidas mais restritivas no momento da concessão de qualquer crédito, para que evitem situações de crédito mal parado.

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  6. Nos dias de hoje cada vez mais, a banca sente dificuldades, em atribuir créditos com receio destas situações que são mais frequentes de crédito mal parado face há situação económica e financeira que o país atravessa. são inúmeras as famílias Portugueses a passarem por dificuldade financeiras e a deixarem de poder fazer face aos seus encargos financeiro, como por exemplo o pagamento de uma prestação do crédito habitação. Com o aumento da taxa de desemprego , os clientes começaram a ressentir a sua situação financeira cada vez mais complicada, o pagamento de todos os encargos bancários que antes tinha uma menor taxa de de esforço para as famílias , passaram acarretar uma elevada taxa de esforço e muitas famílias ficaram sem capacidades para realizar o cumprimento dos créditos bancários. Os bancos para fazer face a este panorama económico e financeiro, em muitos dos casos, negociaram com os seus clientes o contrato de crédito bancário novamente tentando baixar o valor das prestações e alargando o prazo de pagamento do empréstimo. Esta medida é uma das alternativas que a banca encontra e que as famílias muita das vezes acarretam para que no meio desta situação económica e financeira complicada, não perderem os seus bens, e o banco ter o compromisso comprido para melhor obtenção do lucro, que gera desta actividade e evitarem a perda de clientes, muita das vezes insatisfeitos com a sua vida económica mas que possam beneficiar destas oportunidades.
    A banca portuguesa para melhor rentabilizar o seu negócio bancário nesta altura tão complicada, para garantir a continuidade e o desenvolvimento da banca , assegurando inúmero postos de trabalho aos colaboradores bancários, e devido também há enorme concorrência que se sente na actualidade, têm vindo a baixar as suas taxas, a diminuir os seus lucros, mas que a longo prazo possam beneficiar da rentabilidade e da fidelidade dos seus clientes.

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  7. As projeções da Fitch para o crédito mal parado vão de encontro à correlação que existe entre o incumprimento de crédito e a situação económica dos países. Ora quando uma economia cresce, concede-se mais crédito, e durante os tempos bons as pessoas conseguem cumprir sem grandes dificuldades aquilo a que propuseram. Porém o ser humano não pensa a longo prazo, e não se previne devidamente para as alturas em que as coisas não correm tão bem. Nomeadamente para os períodos de recessão económica e consequentemente quebra no rendimento, o que irá mudar os pressupostos que até então pareciam estar garantidos, e é neste momento que aparecem as situações de incumprimento.
    Até aqui tudo bem, a Economia cresce, o crédito mal parado diminui, a Economia contrai, o mal parado aumenta. No entanto esta correlação não é imediata, senão vejamos, hoje em dia há novos indicadores que apontam para o restabelecimento das grandes economias prevendo-se já para 2014 um pequeno crescimento, porém o crédito mal parado ainda não irá reduzir mas irá com certeza atenuar o seu crescimento, fazendo antever que estará a inverter a sua tendência, para finalmente em 2015 poder reduzir.

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